- Gabriela Sophia
Iluminação natural
Sustentabilidade, conforto e bem-estar.

Fonte: Canva
Com a descoberta da lâmpada incandescente em 1879, a iluminação natural foi relegada a um segundo plano e, posteriormente, em 1938, com a introdução da lâmpada fluorescente no mercado, que representava uma opção mais barata e eficiente, a luz artificial tornou-se então a preferida na maioria das edificações, independente da disponibilidade de luz advinda do ambiente externo.
Imagem: Capela de Ronchamp

Fonte: Guillermo (2021)
Atualmente, com o esgotamento dos recursos naturais e a recorrente crise do petróleo, é trazida à luz a necessidade de economia de energia, e dessa maneira usuários e projetistas encontram na iluminação natural, um recurso gratuito e inesgotável, uma solução para essa problemática.
Os sistemas de iluminação artificial reduzem o montante de energia consumido no total e, também, as situações de pico, sendo responsável, na maioria dos projetos, de apresentar uma economia no consumo energético de mais de 50%, levando em conta que por irradiar calor, a iluminação natural é responsável também por aquecer os ambientes.
Essa luz natural não é, no entanto, preferível apenas por sua economia de energia. A iluminação natural apresenta benefícios psicológicos e fisiológicos para seu usuário, além de representar um excelente elemento estético e arquitetônico, relacionando o ambiente externo com o interno de maneira suave.
A luz solar é aquela que dita o “relógio biológico” do ser humano, então é de se esperar que ele sofra com a ausência dessa em seu ambiente. A iluminação natural é capaz de auxiliar na circulação sanguínea, metabolismo e na absorção de vitamina D. É responsável também por proporcionar um “ambiente dinâmico” por conta da visão exterior que as aberturas providenciam, auxiliando no bem-estar humano. O maior benefício é, de longe, o alívio e conforto visual, visto que atualmente a população encontra-se acostumada a olhar para telas que emitem luz azul por mais horas do que a recomendação diária.
Quanto à estética, a luz natural passa a mensagem de limpeza e pureza ao ambiente, sendo utilizada também para ressaltar formas arquitetônicas, hierarquizar e dramatizar ambientes internos.
Imagem: J. Paul Getty Museum

Fonte: https://bit.ly/3LCkpHV
Sendo assim, a escolha da iluminação natural em projetos justifica-se não apenas por sua significativa economia de energia, visto que ilumina e aquece o ambiente, mas também pelo bem-estar psicológico e fisiológico, conforto visual e, acima de tudo, a maravilhosa estética que oferece.